quinta-feira, 26 de maio de 2011

Paul McCartney no Brasil - Parte II

Pois bem, parece mentira, mas este assunto volta aos tópicos de uma maneira muito mais especial do que um dia poderia sonhar ser... ver seu ídolo de tão perto é algo que acontece - tirando para os podres de ricos que vão a todo e qualquer show - uma única vez na vida e por isso deve ser guardada para sempre.

Eis que 21 anos após sua primeira aparição no Rio - e por coincidência sua primeira no Brasil - Paul McCartney volta ao Rio de Janeiro para duas apresentações de sua turnê "Up and Coming" no Estado Olímpico João Havelange, o Engenhão.

A cidade estava toda preparada para receber o Beatle, que há seis meses havia passado pelo Brasil para apresentações em São Paulo e Porto Alegre. Cartazes e letreiros eram vistos espalhados pela cidade. O Rio estava feliz por poder receber Sir Paul novamente.

Como se não bastasse tal, começou mais uma vez uma caça alucinada por ingressos, que se esgotaram em brevísimos 12 minutos (pista prime) e 56 minutos (todos os disponíveis p/ venda na internet). Para tal, a Planmusic anuncia um show extra, no dia seguinte.

Novamente, não foi possível comprar a tão desejada pista prime para o show de domingo. Mas com muito esforço, brigas e desesperos, consegui comprar a prime para o dia 23. O que foi aquilo, quando cheguei a entrada do estádio, as 9 hs da manhã e vi que seria o 151º a entrar no estádio, vi que de fato, ficaria extremamente perto de Sir Paul e a emoção foi crescendo. Eis que entro no estádio e vejo em que posição me coloquei, um pouco a esquerda do microfone de Paul, mas há menos de 10 metros dele. Era impressionante a nitidez e proximidade com que vi o show, foi tudo muito bom.

Paul mais uma vez embalou seus fãs com músicas de sua carreira solo, Beatles e Wings. Ficou faltando apenas "My Love" que foi retirada do setlist. Rumores indicam que devido ao seu casamento com Nancy Shevell. Paul esbanjou simpatia e inclusive chamou divesas fãs para o palco. Ele é realmente um Sir. Com uma pequena mudança no setlist no show de segunda, Paul me proporcionou um dos momentos mais intensos de minha vida: ouvir "I'm Looking Throgh You" -minha música preferida dos Beatles - da voz do próprio Paul e de tão perto.

Paul ainda escreveu uma carta aos cariocas em que agradece todo o carinho e demonstrações de afeto para com ele. Como o caso do dia 21/5, e os "na" na música "Hey Jude".


Em suma, obrigado Paul McCartney por mais uma vez proporcionar ao público brasileiro tamanha alegria!

domingo, 9 de janeiro de 2011

I Jo 3, 18


"Não amemos de palavra, nem de língua, mas de fato e de verdade..."   I Jo, 3, 18

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Primeiro post de 2011 e me vejo sem saber muito bem o que dizer. Verdade é que a frase da primeira epístola de São João, me parece um tanto quanto "eu digo tudo por mim mesma". Fica até dificil você tentar expressão o que quer que seja sobre o assunto.

Mas o que fica claro, é que a frase nos convida a refletir sobre como agimos não só para conosco, como para com os outros. Ou como se dá essa relação entre nós e as outras pessoas que nos cercam.

Já ouvi, e todo mundo adora inventar frases ou definições para o amor, o que é amar. "Piegas". Ninguém nunca vai saber direito. Mas o fato é que o que temos que aprender é a amar de verdade, ou como nos diz São João, amar de fato. Amar de palavra, ou, "da boca pra fora", é talvez a coisa mais fácil do mundo. Mas demostrarmos nosso "suposto" amor para com os outros a que dizemos "amar" fica um tanto quanto dificil. As vezes parece que vestimos o amor com tantas facetas, que ele fica encoberto. Encoberto do nosso egoísmo e das nossas preocupações com outras coisas que deveriam ser secundárias que fica dificil amar de fato.

O que independente de crenças, essa frase nos convida é a repensar nossa maneira de amar, e se de fato amamos, saber amar. Saber amar, não de palavra, mas sim em atos. Em bondade para com aqueles que amamos, sem egoísmos, sem desculpas e sim, de verdade. Dizer que ama, é fácil, amar mesmo, será que não nos exige um pouco mais?